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“Tenho certeza que Deus entende quem morre por amor…” Cibele Dorsa

O que leva a uma pessoa que tinha tudo pra ser feliz a tirar sua própria vida? Nesta quinta-feira, dia 7, passando o olho em algumas capas de revistas uma me chama a atenção: ” A atriz que morreu por amor”. Imediatamente tomei-a em minhas mãos e começei a folhear. Não pude resistir e comprei.

Uma das poucas matérias que me chamou tanta atenção, talvez por curiosidade ou por me identificar com a situação… Atuando como papel principal numa peça teatral “Cinderela”, mulher linda, com filhos lindos e saudáveis, família sempre presente (ao menos foi o que transpareceu ao longo da matéria), enfim… Teoricamente tinha tudo pra ser feliz, mas não era. Faltava sempre aquele pedacinho que chega a doer tanto a ponto de sufocar.

Vale mesmo a pena viver assim? Com essa dor? Tendo que fingir uma felicidade pra agradar à sociedade ou às pessoas que nos amam? Seria tão mais fácil se pudéssemos amar somente a quem nos ama. Tipo: “Você me ama? Amo. Então vou te amar também…” Mas se fosse assim, que graça teria o amor? A conquista?  Quem ama de verdade sabe do que estou falando…

Lembro de uma frase com a qual passei boa parte da minha vida acreditando e passando adiante a mensagem: “Viver sem amar é apenas existir…” E depois de lutar tanto contra essa dor que em mim habita,chego a conclusão que “amar e não ser amado é morrer…”

Hoje percebo que morri há uns meses e devo apenas minha existência à minha família e meus amigos. Não sei por quanto tempo ainda resistirei a essa prova de amor pra não tê-los sofrendo por minha causa, então disfarço meu sorriso e digo que está tudo bem.

Categorias:Pensamentos, Sentimentos
  1. Coragem
    10 de abril de 2011 às 16:05

    Antes admirava seus textos….mas esse, pelo amor de Deus…..se ame primeiramente p/ saber o q é o AMOR! vc ta sendo a favor do suicídio….que vergonha! Li o mesmo q leu na revista e aquilo foi loucura e não prova de amor…falta de Deus no coração! Espero que o encontre logo.

  2. 12 de abril de 2011 às 2:10

    O suicídio sob uma perspectiva racional é antiético, pois não vislumbra os acontecimentos pós-ato, que afetarão ad infinitum as familias enlutadas e sofridas com a morte. A desilusão foi fruto da insensibilidade da própria Cibele, que jogou todas as fichas num relacionamento esquizofrênico que a levou a morte. Amar um indivíduo que exige uma orgia como prova de amor? O pai de seus filhos e ex-marido é que pagou ‘o pato’ pelas incoerências da ex-mulher, arrivista ao extremo, além de infectada pelo heroísmo parvo dos suicídas…

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